Empresas privadas envolvidas na recuperação do petroleiro Sounion, que foi atacado pelos houthis do Iémen no Mar Vermelho, estão explorando outras opções após a operação de reboque ter sido considerada insegura, informou a missão naval da União Europeia na terça-feira (3).
O Sounion, que foi atingido em 21 de agosto e que, segundo os houthis e fontes marítimas, está carregado com explosivos, também transporta cerca de um milhão de barris de petróleo bruto e ainda está em chamas.
A força naval Aspides do bloco europeu afirmou que fornecerá proteção para os rebocadores que irão lidar com a operação de salvamento.
Um vazamento tem o potencial de ser um dos maiores registrados na história e pode causar uma catástrofe ambiental em uma área particularmente perigosa de se entrar. Por isso a preocupação e a urgência na resolução do caso.
Os militantes houthis, alinhados ao Irã, disseram que permitirão que as equipes de salvamento reboquem o navio para um local seguro. A tripulação do navio foi retirada.
Os houthis lançaram primeiro ataques aéreos com drones e mísseis na via navegável em novembro. Eles afirmam estar agindo em solidariedade com os palestinos sob ataque na guerra de Israel contra Gaza. Em mais de 70 ataques, os houthis afundaram dois navios, apreenderam outro e mataram pelo menos três marinheiros.