A pesquisa ‘Impactos financeiros das enchentes’, realizada pelos Cartórios de Protesto do Rio Grande do Sul, revelou que 6 em cada 10 moradores da região metropolitana de Porto Alegre disseram ter a renda impactada pelas enchentes do mês de maio.
Destes, quase metade (49%) disseram que foram “muito afetados” financeiramente e 25% se consideraram “afetados”. Ainda de acordo com o levantamento, 7 em cada 10 entrevistados tiveram a capacidade de comprar produtos essenciais (como alimentos e água potável) afetada durante o período das enchentes.
Mais da metade dos entrevistados também relataram terem perdido bens materiais.
Destes, 24% disseram ter perdido tudo que tinham em casa e outros 11% afirmaram terem perdido a casa inteira, restando apenas o terreno. Em relação aos empresários e empreendedores entrevistados, 31% disseram que tiveram os negócios afetados pelas chuvas. Entre os empregados, 69% precisaram faltar ao trabalho por conta das questões climáticas e 8% disseram ter perdido o emprego.
Cerca de 80% dos entrevistados da região metropolitana de Porto Alegre disseram que precisaram interromper ou adiar planos por conta das enchentes. Aproximadamente 30% dos entrevistados informaram que receberam assistência financeira do governo, de organizações de ajuda ou pessoas físicas. Destes, 64% foram através do Auxílio Reconstrução do governo federal.
O estudo foi realizado pelo Cartório de Protestos do Rio Grande do Sul presencialmente nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Guaíba e São Leopoldo, todas na região metropolitana da capital gaúcha, entre os dias 25 de junho e 3 de julho. Foram entrevistadas 500 pessoas.
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