O presidente do Equador, Daniel Noboa, se encontrou com o líder da oposição venezuelana Edmundo González na terça-feira (28) na capital Quito.
Ambos estão discutindo sobre uma possível interrupção da venda de petróleo venezuelano, cortando assim o financiamento ao regime ditatorial do país.
“No caso de sanções contra a ditadura de Nicolás Maduro, o Equador está disposto a vender até 250 mil barris de petróleo diariamente para as nações que atualmente o compram da Venezuela, interrompendo assim o financiamento de um regime ditatorial”, falou Noboa durante uma coletiva de imprensa conjunta.
De sua parte, González agradeceu ao povo do Equador por receber os venezuelanos deslocados.
No início de janeiro, Nicolás Maduro, presidente venezuelano, foi empossado para seu terceiro mandato consecutivo como presidente.
Ele foi declarado vencedor da eleição de julho pela autoridade eleitoral da Venezuela e pelo tribunal superior, embora contagens detalhadas confirmando sua vitória nunca tenham sido publicadas.
A oposição do país diz que as contagens ao nível de urna mostram uma vitória esmagadora para seu ex-candidato González, reconhecido como presidente eleito por vários países, incluindo os Estados Unidos.
Observadores eleitorais internacionais alegaram que a votação não foi democrática.