Estiagem volta a castigar lago do Parque das Nações Indígenas


O lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, tem sofrido os efeitos da estiagem. O nível da água está cada vez mais baixo, formando barrancos de areia maiores e deixando a água com uma cor turva.

Dragagem é feita em lago do Parque nas Nações Indígenas

A professora de recursos hídricos Synara Olendzki Broch explica que a redução do nível de água do lago é normal nesta época do ano.

Segundo Broch, nos meses de agosto e setembro, o balanço hídrico de Campo Grande é negativo, com menos chuva e mais evaporação de água.

  1. MS e MT têm capitais entre as mais secas e quentes do país

“Então, nesses meses em que não chove ou quase não chove, a água dos lagos, de todos os corpos hídricos, evapora mais. Sai mais água evaporando do que a quantidade que cai da chuva para enchê-los também”, esclarece Broch.

O lago do Parque das Nações Indígenas é abastecido pelas nascentes do Córrego Prosa.

“A água que aflui para cá, das nascentes do Prosa, mantém esse nível. Mesmo assim, ele está um pouco mais baixo porque evapora mais do que a água de chuva que cai em Campo Grande”, explica a professora.

O lago é artificial e foi criado há mais de 20 anos. Além do principal, há também um lago de contenção dentro do Parque das Nações.

Como o próprio nome sugere, ele foi criado para conter a areia e o lodo que iriam para o lago principal.

Essa é uma forma de evitar alagamentos durante o período de chuvas.Os sedimentos são retirados por meio de um processo de dragagem e desassoreamento.

A obra, que custa R$ 611 mil, tem previsão de término em dois meses. Cerca de 14 mil metros cúbicos de areia devem ser retirados.

Esta é a segunda vez que o local está sendo desassoreado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), desde 2019.





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