A Prefeitura de São Paulo estuda alternativas que solucionem alagamentos que impactam a vida dos moradores do Jardim Pantanal, região que está abaixo do nível do Rio Tietê, na zona Leste da capital.
Com custo estimado de R$ 1,9 bilhão, uma das possibilidades teria o foco em remoções e desapropriações no Jardim Pantanal, reassentamentos, construção de novos conjuntos habitacionais e na criação de um parque alagável.
O intuito do estudo seria recuperar a região e devolver a área de várzea do Rio Tietê, além da recuperação ambiental.
Outras alternativas apontam para a macrodrenagem. Sendo prevista a construção de um dique, sete reservatórios, o Parque Várzeas do Tietê e de um canal com 5,5 km, reassentando as 484 famílias.
A meta seria “desviar a água da chuva para evitar inundações, proteger áreas adjacentes de erosão ou danos causados pela água, melhorar a drenagem e reduzir o risco de deslizamentos de terra ou erosão em áreas inclinadas”, segundo a Prefeitura e teria um custo estimado em cerca de R$ 1,02 bilhão.
Ainda com foco na macrodrenagem, outra suposição seria a da construção de um canal, a abertura de lagoas de acumulação da água, reversão do fluxo de água do rio Tietê, temporariamente, além de desapropriações, remoções e reassentamentos.
Essa ação seria uma cooperação intermunicipal, entre as Prefeituras de São Paulo e Guarulhos, para o controle de inundações, e teria o investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão.
“Em razão dos custos, as alternativas podem incluir uma combinação dessas possibilidades. Nesse caso, os valores podem ser remodelados conforme a operação a ser executada na região”, apontou a Prefeitura em nota.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que estuda pagar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil para as famílias deixarem a região.