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EUA registram mais de 200 protestos contra a Tesla e Elon Musk

CNN Brasil


Centenas de manifestações contra os esforços do CEO da Tesla, Elon Musk, para cortar funcionários e orçamentos do governo federal americano ocorrem nos Estados Unidos, Canadá e Europa. Desde que entrou para o governo Trump, Musk tem pressionado por políticas para reduzir gastos, coibir regulamentações e diminuir a força de trabalho como chefe do chamado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

Mais de 200 manifestações foram planejadas em instalações da Tesla nos EUA neste sábado (29) como parte do movimento “Tesla Takedown”. Mais de 500 protestos estavam previstos em todo o mundo no chamado “dia global de ação”. A campanha quer que as pessoas vendam seus veículos e suas ações da Tesla como uma forma de denunciar Musk, o homem mais rico do mundo.

Uma manifestação do lado de fora de um showroom da Tesla no bairro de Georgetown, em DC, atraiu uma multidão de mais de 100 pessoas para uma “Tesla Takedown Dance Party!”, como descrito no site Tesla Takedown. Os presentes carregavam cartazes e dançavam ao som de música disco enquanto os carros passavam buzinando em apoio.

 

 

James Decherd, morador de DC, disse que estava lá para mostrar seu apoio aos funcionários federais.

“Estou com medo de que tipo de país seremos depois desses cortes“, disse Decherd à CNN.

O DOGE não diminuiu o ritmo em seus esforços abrangentes para desmantelar ou reformar agências federais. Na segunda-feira (24), o departamento tentou fechar o Instituto da Paz dos Estados Unidos, uma agência independente sem fins lucrativos, e a CNN informou em 13 de março que o DOGE havia proposto cortar 20% da equipe do Internal Revenue Service até 15 de maio.

Desde alinhamento de Musk com a administração Trump, a Tesla se transformou em alvo de atos crescentes de vandalismo e violência.

Na quinta-feira (27), as autoridades anunciaram que um homem suspeito de atear fogo a vários veículos Tesla em uma oficina de reparos em Las Vegas na semana anterior foi preso. Paul Kim, de 36 anos, supostamente borrifou a palavra “RESIST” com tinta rosa nas portas da frente de uma instalação da Tesla antes de atirar em vários veículos e usar um coquetel molotov para incendiá-los, disseram as autoridades.

Embora atos de violência tenham ocorrido por meses contra veículos e instalações da Tesla, incluindo estações de recarga e veículos de propriedade individual, os organizadores do Tesla Takedown enfatizaram que as manifestações pretendem permanecer estritamente não violentas.

Manifestantes que se opõem ao bilionário Elon Musk se reúnem em frente a uma concessionária da Tesla em Londres, em 29 de março. • Jaimi Joy/Reuters via CNN Newsource

FBI lança força-tarefa

Tanto o diretor do FBI, Kash Patel, quanto a procuradora-geral, Pam Bondi, se referiram aos atos como “terrorismo doméstico”.

O FBI criou uma força-tarefa com a intenção de “reprimir ataques violentos à Tesla”, após uma série de casos que parecem ter como alvo a fabricante de carros elétricos de Musk.

Incidentes contra a Tesla aconteceram em pelo menos nove estados, disse o FBI no fim de semana. Os casos costumam ocorrer durante a noite e serem “conduzidos por infratores solitários”.

“Esses incidentes envolveram incêndios criminosos, tiros e vandalismo, incluindo pichações expressando queixas contra aqueles que os perpetradores percebem como racistas, fascistas ou oponentes políticos”, disse o FBI, pedindo que qualquer pessoa com informações sobre esses crimes entre em contato com as autoridades.

O FBI pediu ao público que ficasse atento a sinais de um possível ataque a concessionárias da Tesla ou entidades relacionadas à Tesla, incluindo indivíduos vigiando ou tentando invadir propriedades da empresa ou fazendo ameaças online.

“Eu me preocupo que estejamos confundindo um monte de atos aleatórios de violência com o que é uma tentativa muito séria de muitas pessoas que realmente não passaram muito tempo nas ruas protestando, mas se sentem chamadas a agir agora”, disse Joan Donovan, professora assistente de jornalismo e estudos de mídia emergente na Universidade de Boston que ajudou a organizar protestos.

No último fim de semana, na Flórida, manifestantes do lado de fora de uma concessionária Tesla no Condado de Palm Beach tiveram que sair do caminho de um SUV que pulou o meio-fio e avançou em direção a eles, de acordo com as autoridades.

Um SUV preto foi visto diminuindo a velocidade e passou pelos manifestantes antes de acelerar repentinamente. O carro quase atingiu as pessoas, mas ninguém ficou ferido, disseram as autoridades.

Um funcionário da Tesla disse à polícia que o motorista saiu do veículo e entrou no showroom e disse que “apoia a Tesla”, de acordo com um boletim de ocorrência.

Musk responde a manifestações

Musk discutiu publicamente os atos de vandalismo contra veículos e showrooms da Tesla e os impactos nas ações da empresa.

Em uma reunião em 21 de março que foi transmitida pelo X, a plataforma de mídia social de Musk, ele disse: “há momentos ‘difíceis’”, e acrescentou: “O que estou dizendo é: segure suas ações”.

As ações da Tesla (TSLA), que fecharam a US$ 263,55 na sexta-feira (28), caíram 45% desde 17 de dezembro.

Em uma entrevista que foi ao ar na sexta-feira na Fox News, Musk respondeu à reação contra a Tesla..

“Na verdade, é desvantajoso para mim estar no governo, não vantajoso”, Musk disse ao apresentador da Fox News, Bret Baier, sobre seu papel no DOGE. “Minhas empresas estão sofrendo porque estou no governo”.

Musk fez referência específica a como os atos de vandalismo prejudicaram a receita da Tesla.

“Você acha que ajuda nas vendas se as concessionárias (Tesla) forem incendiadas? Claro que não”, disse o bilionário.



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