Exoneração do delegado que teve vídeos íntimos vazados é mantida pela Justiça


A Justiça negou o pedido de liminar do delegado e ex-candidato a prefeito de Brasnorte, Eric Márcio Fantin (PL), que tentava suspender quatro sindicâncias contra ele na Corregedoria da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC-MT).

A decisão foi publicada pela 1ª Vara Cível de Juara, na noite desta segunda-feira (17).

Exoneração de delegado e ex-candidato a prefeito de Brasnorte é mantida pela justiça. (Foto: Reprodução)

Fantin alegava que o prazo para a conclusão das sindicâncias havia sido extrapolado e que a demora teria impactado a recomendação de sua exoneração feita pela Comissão Permanente de Avaliação de Estágio Probatório.

No entanto, o juiz considerou que o pedido havia se tornado ineficaz, pois a exoneração já havia sido oficializada no Diário Oficial do Estado (DOE) no último dia 14 de março.

A exoneração

A saída de Eric Fantin do cargo foi determinada pelo governador Mauro Mendes (União Brasil). Segundo o governo, ele não cumpriu os requisitos exigidos pela Lei Complementar nº 407/2010, que regula a organização da Polícia Civil no estado.

O delegado estava em estágio probatório e, conforme a Comissão de Avaliação, não atendeu às exigências para ser efetivado na função. O relatório final foi ratificado pela Delegada-Geral da Polícia Civil e pelo Secretário de Estado de Segurança Pública (SESP) antes da publicação no Diário Oficial.

Polêmicas

Fantin ficou conhecido por sua atuação como delegado e por sua candidatura à prefeitura de Brasnorte, nas eleições de 2024. Ele concorreu pelo PL e obteve 49,15% dos votos, sendo derrotado por Edelo Ferrari (União Brasil).

Além da disputa política, o delegado também se envolveu em diversas polêmicas. Durante o período eleitoral, sua residência foi alvo de um atentado a tiros. Um criminoso, em uma motocicleta, disparou várias vezes contra a casa. No momento do ataque, ninguém estava no imóvel.

Outro episódio controverso ocorreu quando Fantin foi acusado de contratar garotos de programa. Prints de supostas conversas começaram a circular nas redes sociais. Na época, ele gravou um vídeo negando as acusações e alegando ser vítima de uma campanha de fake news de seus adversários políticos.

Entretanto, dias depois, vídeos íntimos do delegado com uma mulher vazaram na internet. Novamente, ele se manifestou, admitindo ter traído sua esposa e justificando que passava por um período turbulento em seu casamento.

  1. Delegado é exonerado após vazamento de vídeos íntimos e polêmica eleitoral em MT





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