A partir do dia 16 de julho, a estação Oscar Freire da Linha 4-Amarela do Metrô, na capital paulista, será palco de uma exposição gratuita e imersiva com obras da artista Tarsila do Amaral, que fez história na Semana de Arte Moderna de São Paulo, em 1922.
A exposição é uma iniciativa do Instituto CCR, do Grupo CCR, que administra a Via Quatro, concessionária da linha do Metrô.
Focando na produção artística de Tarsila entre os anos de 1922 e 1923, a mostra contará, entre outras obras, com uma instalação inspirada na obra “As Margaridas de Mário de Andrade”, em referência ao poeta Mário de Andrade, amigo íntimo de Tarsila.
A iniciativa também possui uma abordagem inclusiva, com vídeos em Libras, textos em Braille e fonte ampliada, narração, audiodescrição e quadros táteis, para que todos os visitantes possam ter contato com a arte exposta.
Projeto Centenários
A mostra faz parte do Projeto Centenários, que propõe aproximar importantes artistas da cultura brasileira dos usuários do transporte público paulista de forma gratuita.
Outras estações da linha já receberam exposições, com obras de Cândido Portinari na Estação Higienópolis-Mackenzie e da artista plástica Tomie Ohtake na Estação Faria Lima.
A diretora-executiva do Instituto CCR, Renata Ruggiero, afirma que a transformação da infraestrutura de mobilidade para abrigar arte é uma forma de democratizar o acesso à cultura e à educação.
“Estamos ressignificando a jornada dos nossos clientes da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, levando uma experiência cultural para as estações. Com a mostra de Tarsila, vamos conectar as pessoas a uma figura que deixou impacto duradouro na sociedade brasileira.”
A sobrinha-neta de Tarsila, Tarsilinha do Amaral, aprovou a iniciativa de incentivo à cultura, que inclui o patrocínio da temporada carioca do musical “Tarsila, a brasileira”, estrelado por Claudia Raia.
“É com imensa alegria e gratidão que vejo o legado de minha tia-avó ser celebrado de maneira tão grandiosa e acessível. […] A exposição é uma forma maravilhosa de manter viva a memória e a importância de Tarsila para a arte brasileira. A inclusão de recursos de acessibilidade na exposição é um passo significativo para garantir que todos possam apreciar e se conectar com a obra da artista. Que essas ações culturais continuem a fortalecer nossa identidade e a enriquecer a vida de todos que têm a oportunidade de vivenciá-las”, afirma Tarsilinha.
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