Foragido, influenciador que atropelou e matou recém-casado ainda não decidiu se vai se entregar, diz advogado


O influenciador Vitor Vieira Belarmino, de 30 anos, acusado de atropelar e matar um homem recém-casado, no último sábado (13), no Rio, ainda não decidiu se vai se entregar à polícia, afirmou a defesa à CNN.

De acordo com o advogado Gabriel Habib, Vitor não estava alcoolizado e dirigia dentro da velocidade permitida pela via. A defesa afirmou, ainda, que o influenciador não prestou socorro porque teve medo de ser linchado.

“Sobre não ter socorrido a vítima, esclarece que Vitor chegou a parar o veículo mais à frente, mas não voltou ao local do acidente porque ficou em choque no momento, sem reação, e teve medo de linchamento porque viu que populares começaram a se aglomerar no local”, diz a nota da defesa (leia a íntegra do posicionamento ao final do texto).

O acidente

O fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuda, de 42 anos, tinha acabado de se casar com Bruna Villarinho e ambos deixaram as malas no hotel, no Recreio dos Bandeirantes, onde ficariam hospedados até a última segunda-feira (15). Em seguida, fariam uma viagem de lua de mel.

Após se acomodarem no hotel, decidiram caminhar na orla. Enquanto atravessavam a via de mãos dadas, Vitor foi atropelado e morreu no local. O acidente foi registrado por uma câmera de segurança, e testemunhas disseram à polícia que o carro estava em alta velocidade e dirigindo de forma perigosa.

Após o acidente, a polícia encontrou o carro do influenciador, mas Vitor não foi localizado. A Justiça do Rio de Janeiro expediu um mandado de prisão contra o motorista e desde então ele é considerado foragido.

O caso está sendo investigado pela 42° DP (Recreio dos Bandeirantes) que segue ouvindo testemunhas. A Polícia Civil já sabe que o influenciador estava acompanhado de cinco mulheres. Em depoimento, elas negaram que Vitor consumiu álcool e afirmaram que o acidente aconteceu após uma ultrapassagem.

Nota da defesa na íntegra:

Na qualidade de advogado do influencer Vitor Vieira, a defesa informa que Vitor não estava alcoolizado e que estava dentro da velocidade permitida. A defesa irá provar no inquérito que foi um acidente e que Vitor não teve culpa na morte da vítima. Sobre não ter socorrido a vítima, esclarece que Vitor chegou a parar o veículo mais à frente, mas não voltou ao local do acidente porque ficou em choque no momento, sem reação, e teve medo de linchamento porque viu que populares começaram a se aglomerar no local.

Gabriel Habib. Advogado.



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