Gatinho adotado por alunos pode perder lar por decisão de diretoria de escola

Gatinho Francis 1


O gatinho Francis, que nasceu na Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, em Cuiabá, e que tem o local como lar há 6 anos, corre o risco de perder sua “casa”, em razão de uma decisão da diretoria da unidade. A Seduc (Secretaria Estadual de Educação) se manifestou sobre o caso.

A discussão sobre o destino do animal começou em janeiro. No entanto, uma decisão da Seduc emitida na última sexta-feira (29), suspendeu a confusão.

Gatinho Francis (Foto: reprodução)

De acordo com a secretaria, o gato permanecerá na escola, uma vez que não oferece risco aos alunos, nem é maltratado.

O gatinho que recebeu o nome de Francis é castrado, vacinado e acompanhado por um veterinário. Ele vive em uma caixa na secretaria da escola. Alunos, professores e funcionários se revezam para cuidar do animal com recursos próprios.

Em uma publicação nas redes sociais, Marlon Figueiredo, membro de uma ONG de defesa dos animais, destacou que o convívio com pets nas unidades escolares pode reduzir o estresse, fortalecer o desenvolvimento e promover valores como responsabilidade e cuidado com o próximo.

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O argumento apresentado pela diretoria para retirada do gato da escola foi que seria uma ordem da Diretoria Regional de Educação, entretanto, não teria apresentado documentos comprobatórios.

Os alunos e professores que defendem a permanência do animal na escola alegam que a direção contraria a Lei nº 12.391/2024, sancionada pelo governador Mauro Mendes, que protege os animais comunitários, desde que não ofereçam riscos à saúde.

A discussão alcançou as redes sociais e muitas pessoas se manifestaram em defesa de Francis 🐱.

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O outro lado

Em nota, a Secretaria de Educação informou que, em nenhuma hipótese, animais domésticos ou silvestres são maltratados em unidades escolares. O que há, por uma questão de saúde e de higiene, é uma orientação por parte da Diretoria Metropolitana de Educação para que as escolas evitem que alunos ou servidores tenham contato direto com animais, especialmente em caso de suspeita de doenças. Também não permitido que, estando nas unidades escolares, os animais circulem próximo às áreas da cozinha e de onde são armazenados os produtos da alimentação escolar.





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