O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que disse ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para “continuar fazendo o que tem que ser feito”, ao mesmo tempo em que enfatizava seu desejo de ver a guerra entre Israel e o Hamas terminar – “isso tem que acabar”, teria afirmado o presidente. Ele alertou novamente que “o inferno vai explodir” se ambas as partes não cumprirem o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns.
Trump declarou à NBC News em entrevista por telefone no sábado (18) que planeja se encontrar com Netanyahu “em breve”, mas não compartilhou mais detalhes sobre uma possível reunião.
Quando perguntado se ele estava confiante de que os reféns ainda mantidos pelo Hamas em Gaza seriam libertados como parte do acordo, Trump afirmou: “Bem, veremos muito em breve, e é melhor que se mantenha”.
Ele acrescentou que os EUA exigirão “respeito” para garantir que o acordo seja observado e alertou sobre as consequências se ele não for cumprido.
“Os Estados Unidos precisam ser respeitados novamente, e precisam ser respeitados rápido. Respeito é a palavra principal que eu uso”, ele disse. “Se eles nos respeitarem, isso vai se manter. Se eles não nos respeitarem, o inferno vai explodir.”
O novo conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, e seu novo enviado ao Oriente Médio, Steve Witkoff, trabalharam ao lado do governo Biden para ajudar a facilitar o acordo de cessar-fogo, que deve entrar em vigor neste domingo (19).
