Google anuncia medidas para combater desinformação na eleição dos EUA


O Google divulgou um pacote de medidas para a eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para novembro. A plataforma ampliará sua iniciativa de combate à desinformação, além de moderar o conteúdo gerado por inteligência artificial generativa e ampliar a proteção de usuários considerados “de alto risco” para um ataque hacker.

“Estamos orgulhosos de que nossas plataformas sejam usadas por pessoas e campanhas de todas as origens e crenças, e de termos criado ferramentas para manter as campanhas online seguras. Continuaremos a tomar medidas para ajudar a manter os usuários seguros antes, durante e depois da Eleição dos EUA deste ano”, afirmou num comunicado Laurie Richardson, vice-presidente de Confiança e Segurança do Google.

Informação confiável

Segundo a empresa, os principais produtos do Google foram adaptados para garantir que os usuários tenham acesso a informações de qualidade. Para isso, realizou uma parceria com entidades não-partidárias que fornecerão dados sobre locais de votação e um passo a passo para fazer a inscrição necessária para votar.

Na busca do Google, a iniciativa será materializada com um agregado de informações para todos os usuários que façam pesquisas dentro dos Estados Unidos. Já no YouTube, por sua vez, haverá uma série de iniciativas para direcionar o usuário para fontes oficiais quando uma pessoa fizer pesquisas relacionadas com informações eleitorais.

A companhia também vai limitar o uso da sua inteligência artificial generativa, chamada de Gemini, para impedir que ela responde a perguntas relacionadas a candidatos ou à eleição. Isso, porque a empresa reconhece que não é capaz de garantir a fidelidade das respostas geradas automaticamente pelo algoritmo de IA.

Segurança digital

Para as campanhas dos candidatos, o Google reforçou a possibilidade de entrar no Programa Avançado de Proteção. Essa ferramenta, direcionada a usuários de alto risco de ataque hacker, oferece treinamento aos gestores e funcionários dos políticos para mitigar o risco de invasão. Há, também, uma integração de medidas de segurança e a possibilidade de configurar automaticamente o Workspace para ampliar a proteção dos dados sensíveis das campanhas.

A equipe de segurança do Google divulgou recentemente uma série de ataques realizados pelo grupo APT42, uma equipe de hackers apoiados pelo governo iraniano, e suas campanhas de phishing direcionadas contra contas associadas a militares israelenses e funcionários do governo, bem como indivíduos associados à eleição presidencial dos EUA.

Eleições nos EUA: O que é voto facultativo e por que ele é adotado



Fonte do Texto

VEJA MAIS

Eleitores vão às urnas no Uruguai neste domingo (24) em disputa acirrada

Os uruguaios vão às urnas neste domingo (24) para o segundo turno das eleições presidenciais…

Em ação judicial, prefeitura de SP culpa idosa de 91 anos que morreu atropelada

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), culpou Dolores…

“Trump não tem uma estratégia para acabar com as guerras”, diz especialista ao WW Especial

O especialista em Relações Internacionais, Sidney Leite, afirmou que o presidente eleito dos Estados Unidos,…