Pelo menos 25 pessoas morreram durante os dois dias posteriores à eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela, informou nesta segunda-feira o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, durante uma reunião do Conselho de Defesa.
Saab realizou um balanço “da violência” sobre os protestos que começaram no país depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado o presidente Nicolás Maduro vencedor do pleito, apesar de até agora não ter publicado os resultados.
O procurador-geral da Venezuela disse que dois dos 25 mortos eram funcionários da Guarda Nacional Bolivariana, um registrado em Aragua e a outro em Nueva Esparta.
“Todas estas mortes podem ser atribuídas aos grupos delinquentes instrumentalizados pelos mal chamados comandos”, disse Saab. “Isso que dizemos, insisto, está sustentado em 31 tipos de perícias realizadas” que incluem inspeção técnica do local, inspeção técnica dos cadáveres, entrevistas, trajetória balística, perícia biológica, pesquisas digitais, análise telefônica e autópsia, segundo o procurador-geral.
A maioria das mortes, disse o procurador-geral, ocorreu na região metropolitana de Caracas e Aragua, com um total de sete mortes em cada região.
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