O Hamas emitiu um comunicado neste sábado (3) dizendo que iniciou um amplo processo de consulta para selecionar um novo líder político para seu movimento após o assassinato de Ismail Haniyeh, que ocupava o cargo.
Haniyeh, foi enterrado na sexta-feira (2) em Doha, no Catar, dois dias após ter sido morto no Irã.
O Hamas emitiu uma declaração logo após dizer que Haniyeh foi morto junto com seu guarda-costas em um “ataque sionista” em sua residência em Teerã depois que ele participou da posse do novo presidente iraniano.
A CNN entrou em contato com o exército israelense para comentar a alegação do Hamas.
Os Guardas Revolucionários do Irã informaram horas depois que Haniyeh foi assassinado por volta das 2h da manhã (horário local) desta quarta-feira, informou a mídia iraniana, acrescentando que ele estava hospedado em “uma residência especial para veteranos de guerra no norte de Teerã”.
Irã diz que Haniyeh foi morto por projétil
A Guarda Revolucionária do Irã disse neste sábado (3) que o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã por um projétil de curto alcance e jurou vingança “severa e no momento, local e maneira apropriados”.
O Irã e o Hamas acusaram Israel de realizar o ataque que matou Haniyeh horas depois dele ter assistido à tomada de posse do novo presidente do Irã.
As autoridades israelenses não assumiram a responsabilidade pelo ataque.
Fonte diz que Haniyeh foi morto por bomba plantada meses antes
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã na quarta-feira (31) usando um dispositivo explosivo que estava secretamente escondido na casa onde ele estava hospedado, disse à CNN uma fonte familiarizada com o assunto.
Segundo a fonte, que foi informada sobre a operação, a bomba foi escondida há cerca de dois meses na casa de hóspedes onde Haniyeh ficava em Teerã e foi detonada remotamente enquanto ele estava dentro do quarto.
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