Hamas e Israel fecham acordo de cessar-fogo em Gaza; entenda


A fase mais tensa da guerra entre o Hamas e Israel pode estar chegando ao fim. O cessar-fogo entre os dois lados pode ser aprovado após intensos debates nesta quarta-feira (15). As informações foram confirmadas pela imprensa internacional, com fontes da Casa Branca e a agência de notícias Reuters.

Guerra começou há quase dois anos. (Imagem: HamasOnline/Reprodução).

O cessar-fogo é histórico. A guerra, que se estende desde outubro de 2023, está prestes a ser amenizada. Nas redes sociais, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, também afirmou que o acordo foi aprovado.

“Nós temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão libertados em breve.” Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos.

O acordo de cessar-fogo garante a liberação de reféns. Segundo fontes, o grupo de terroristas negociadores do Catar foi o intermediador do acordo entre Israel e Hamas.

Israel foi bombardeada no último sábado (7), pelo Hamas. (Foto: Atef Safadi/Shutterstock)

Nas redes sociais, o Hamas afirmou que ainda não enviou uma resposta por escrito à proposta. Entretanto, um interlocutor disse que a aprovação verbal da Autoridade Palestina deu o aval ao grupo.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou a informação e disse que o Hamas ainda não aceitou a proposta.

Horas depois, por volta das 13h30, em entrevista à rede de TV Al Jazeera, o Hamas afirmou ter dado sua aprovação aos mediadores. A agência AFP informou que a trégua também recebeu a aprovação do grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas.

O que ocorre com a proposta?

(Foto: Mohammed Salem)
(Foto: Mohammed Salem)

Se a proposta for aprovada entre Hamas e Israel, o primeiro passo será um cessar-fogo de seis semanas e a liberação de 33 reféns israelenses em troca de presos palestinos. A retirada gradual das forças de Israel do centro de Gaza também é esperada.

Uma segunda fase prevê a libertação de todos os reféns restantes, um cessar-fogo permanente e a retirada completa dos soldados israelenses. Entretanto, o cerne da polêmica fica em aberto e sem respostas: quem vai governar Gaza?

Israel já rejeitou qualquer autoridade do Hamas sobre a região. Do outro lado, a Autoridade Palestina acredita que o grupo deve ser o único a administrar o local.

A guerra já deixou mais de 46 mil mortos em Gaza, de acordo com autoridades de saúde palestinas. A situação provocou uma crise humanitária sem precedentes.



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