Hezbollah confirma morte de mais um comandante em ataque de Israel

CNN Brasil


O Hezbollah reconheceu neste domingo (29) que Nabil Qaouk, comandante da sua Unidade de Segurança Preventiva e membro do conselho central do grupo, foi morto.

Em comunicado, o grupo confirmava “o martírio do estimado estudioso mujahid Sheikh Nabil Qaouk”, que foi morto num ataque israelense à área de Chyah, nos arredores de Beirute. O texto não deu mais detalhes.

O Hezbollah disse que Qaouk esteve “consistentemente presente nas arenas da jihad, perto dos mujahideen na linha de frente”.

Israel tinha anunciado neste domingo que matou Qaouk, com os militares do país descrevendo-o como “diretamente envolvido na promoção de planos terroristas contra o Estado de Israel e os seus cidadãos, mesmo nos últimos dias”.

Os Estados Unidos designaram Qaouk como terrorista global em outubro de 2020, dizendo que ele representou o Hezbollah em eventos em homenagem aos terroristas falecidos do grupo, bem como ao comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Qasem Soleimani, que morreu num ataque de drone dos EUA em janeiro de 2020.

A morte de Qaouk vem após o líder do grupo, Hassan Nasrallah, ser morto em um ataque israelense em Beirute. O corpo de Nasrallah foi encontrado no sábado (28).

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.

Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.



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