Homem que sequestrou mulher em pet shop é preso em SP

CNN Brasil


Diego Silveira Ferreira, um dos investigados pelo sequestro de uma mulher na tarde desta segunda-feira (10), no estacionamento da Cobasi, na Avenida Giovanni Gronchi, zona sul de São Paulo, foi preso. A prisão ocorreu nesta quarta-feira (13).

O homem, de 32 anos, junto de Daniel Wladimir D’Angello Mantovani, outro envolvido no crime, sequestraram a mulher, de 45 anos, enquanto ela descarregava as compras em seu automóvel. Segundo o registro da ocorrência, ela foi mantida refém e obrigada a realizar transferências via Pix e por cartões bancários em uma máquina sob ameaça de morte.

Diego, que fugiu por uma viela durante a perseguição policial que resultou na morte de Daniel, foi identificado e preso pela Polícia Civil nesta manhã (12).

Após a detenção, foi conduzido à equipe A-SUL da 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Lá, foi representada pela decretação da prisão temporária dele, expedida pelo judiciário pelo prazo de 30 dias.

Relembre o caso

Uma mulher foi sequestrada na tarde desta segunda-feira (10), no estacionamento da Cobasi, na Avenida Giovanni Gronchi, zona sul de São Paulo. Viviane relatou os momentos de pânico que viveu.

A vítima foi mantida refém por três horas e obrigada a realizar transferências via Pix e por cartões bancários sob ameaça de morte. Segundo ela, por volta das 11h, ela parou seu automóvel no estacionamento da loja, que estava em reforma.

Ao descer do veículo, ela percebeu um veículo escuro estacionado ao lado do dela. Ao retornar para o automóvel após guardar as compras, a mulher foi surpreendida por dois homens que abriram a porta do veículo deles e a jogaram no banco de trás.

“Achei que eles quisessem pegar minha bolsa. Comecei a gritar por socorro e me espernear. Nisso saiu o outro cara fui jogada no banco de trás, do veículo”, relatou.

Durante as três horas em que ficou presa com os criminosos, a vítima disse que foi ameaçada de morte e obrigada a fornecer senhas bancárias e realizar transferências. “Ele falava para mim: ‘se você errar uma senha, se você mentir qualquer coisa, eu vou te meter bala na cara’”.

Os homens mantiveram o celular dela em modo avião, mas o deixaram conectado ao Wi-Fi do automóvel, o que permitiu que seu marido a rastreasse com a ajuda da polícia. Testemunhas anotaram a placa do veículo usado no crime, um Honda Fit, e acionaram a PM.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, equipes da Polícia Militar localizaram o veículo dos suspeitos no Jardim Ângela, no extremo sul da capital. Segundo os agentes, ao sair do veículo, um dos suspeitos, de 28 anos, fez menção de sacar uma arma e a PM interveio. Ele foi socorrido ao Hospital do M’Boi Mirim, mas não resistiu e morreu.



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