Sete estados, entre eles Mato Grosso e o Distrito Federal, foram alvos da Operação Quimera Ornamentais-Acari que resultou em R$ 2,38 milhões em multas no combate ao comércio ilegal de peixes ornamentais geneticamente modificados.
Até o momento, 36 autos de infração e 58.482 exemplares modificados de espécies utilizadas em aquários apreendidos.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) foi o responsável pela operação que abrangeu os seguintes estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e em São Paulo, além do DF.
A operação focou em organismos geneticamente modificados (OGM). Com isso, as espécies encontradas foram:
- Paulistinha (Danio rerio),
- Tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi)
- Beta (Betta splendens) modificados geneticamente para emitirem fluorescência por meio da inserção de genes de anêmonas ou de águas-vivas
Essas variedades transgênicas não são permitidas no Brasil, nem para importação, manutenção e comércio, pois os organismos não passaram pela avaliação de risco e não tem liberação comercial emitida pelo CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança)
Os riscos ambientais relacionados a OGM se dá principalmente na liberação dos animais na natureza. A bioinvação de espécies exóticas pode causar desequilíbrio nos ambientes.
Com isso, a manutenção e comércio de peixes ornamentais no Brasil são considerados condutas graves, no qual o infrator pode ter multas aplicadas pelo Ibama de R$ 60 mil a R$ 500 mil.
A liberação dos peixes no meio ambiente é considerado multa gravíssima, que varia o valor de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão.
Os agentes fiscalizaram a comercialização de peixes ornamentais geneticamente modificados e também a de peixes ornamentais geneticamente modificados, como: Axolotes (Ambystoma mexicanum) e arraias do gênero Potamotrygon, sem origem legal.
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