O mutirão “Meu Pai Tem Nome”, da Defensoria Pública de Mato Grosso, rendeu diversos reconhecimentos de paternidades e com isso histórias familiares foram reescritas. Um dos casos atendidos chamou a atenção. Aos 72 anos de idade, o cearense Antônio Almeida Silva confirmou a paternidade de seu 21º filho.
Antônio mora em Cuiabá há mais de 30 anos, e seu filho mais novo tem dois meses de vida. Ele participou de uma audiência de conciliação com a mãe do bebê, a paraguaia Audrey Echivarria de Souza, para acertar os detalhes sobre a guarda, visitas e pagamento de pensão alimentícia.
Após a audiência, o pai disse que ficou muito agradecido a Deus pela confirmação da paternidade e que, agora, vai priorizar a criação do bebê.
Este foi apenas um dos 28 casos atendidos no mutirão em que foi necessária a realização de teste de DNA, que foi feito de forma gratuita para os cidadãos.
O mutirão ‘Meu Pai Tem Nome’, uma iniciativa do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais é realizado em todas as defensorias do Brasil.
Em Mato Grosso, além de Cuiabá também participaram os Núcleos de Várzea Grande, Rondonópolis, Primavera do Leste, Cáceres, Barra do Garças, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Alta Floresta.