A Terra Indígena Kadiwéu está queimando há três dias, junto com o Pantanal sul-mato-grossense. A região está há mais de quatro meses sofrendo com queimadas florestais.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, o combate às chamas está há 148 dias operando incessantemente por terra, água e ar, em uma operação que objetiva preservar ao máximo os biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica. Brigadistas de outros estados também estão mobilizados.
A sequência praticamente ininterrupta de queimadas no estado se dá principalmente pelas condições climáticas dos últimos meses na região.
Apesar da frente fria dos últimos dias, que trouxe precipitações de chuva importantes para o fogo parar de se alastrar, o frio durou pouco e vários focos continuam ativos e fortes.
Entre a última terça-feira (27) e a próxima quinta, os termômetros na região devem superar os 38ºC, com rajadas de vento moderadas e umidade relativa do ar bem baixa.
Com a volta do calor, surgiram novos focos na região da Terra Indígena Kadiwéu, que fica no sudoeste do estado, no último dia 25, quando houve o primeiro registro no satélite.
Segundo o coordenador da PrevFogo no Mato Grosso do Sul, Márcio Yule, brigadas e equipamentos do Ibama estão atuando no território desde junho, quando os primeiros focos de fogo da temporada começaram.