O influenciador digital Igor Fernando Palácio, de 28 anos, foi preso na noite do domingo (4) por integrar uma quadrilha especializada em aplicar golpes contra idosos em São Paulo.
Com mais de 200 mil seguidores nas redes sociais, Igor Palácio compartilhava uma vida de luxo, financiada pelos crimes cometidos com seu grupo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a prisão ocorreu na Rua Catarina Lopes, em Itaquera, zona Leste da capital paulista.
Policiais militares que realizavam um patrulhamento na região notaram o comportamento suspeito do influenciador, que tentou fugir ao perceber a aproximação dos agentes.
Após uma breve perseguição, o golpista foi detido, e as autoridades constataram que ele estava foragido da Justiça.
À CNN, o Banco do Brasil, onde a quadrilha agia contra os idosos, disse que investe constantemente e massivamente em ações de conscientização sobre os principais golpes financeiros.
O banco também reforçou que acolhe todas as contestações apresentadas pelos clientes e disponibiliza atendimento para notificações sobre golpes ou fraudes 24h por dia pela Central de Atendimento e aplicativo.
De acordo com a denúncia, Igor Fernando Palácio fazia parte de um grupo criminoso que se especializou em enganar vítimas idosas, dentro das agências bancárias.
Após sua captura, o influenciador foi levado ao 24° Distrito Policial (Ponte Rasa), onde o caso foi registrado como captura de procurado.
Os estelionatários se passavam por funcionários de bancos e utilizavam a confiança e a credibilidade da instituição financeira para aplicar golpes que causaram prejuízos financeiros significativos às vítimas e às instituições envolvidas.
Igor Palácio já era alvo de um mandado de prisão preventiva emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que recentemente aceitou a denúncia contra ele e outros membros da quadrilha por estelionato e formação de organização criminosa.
A denúncia aponta que os membros do grupo, incluindo Palácio, agiam de maneira organizada e com divisão clara de funções, o que potencializava os danos causados.
Segundo o TJSP, o fato de as vítimas serem idosas é um agravante o que pode justificar uma resposta mais rigorosa do sistema de Justiça.
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