A Guarda Revolucionária do Irã disse neste sábado (3) que o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã por um projétil de curto alcance e jurou vingança “severa e no momento, local e maneira apropriados”.
O assassinato de quarta-feira (31) gerou temores de um conflito direto entre o Irã e Israel, em uma região abalada pela guerra de Israel em Gaza e pelo agravamento do conflito no Líbano.
A vingança pelo assassinato do líder do Hamas será “severa e no momento, local e maneira apropriados”, acrescentou a declaração da Guarda iraniana, culpando o “regime terrorista sionista” de Israel pela sua morte.
O Irã e o Hamas acusaram Israel de realizar o ataque que matou Haniyeh horas depois dele ter assistido à tomada de posse do novo presidente do Irã.
As autoridades israelenses não assumiram a responsabilidade pelo ataque.
A declaração da força de elite da Guarda iraniana também acusou o “governo criminoso dos EUA” de apoiar o ataque que a mídia do Irã disse ter ocorrido em um subúrbio ao norte de Teerã.
Haniyeh foi enterrado na sexta-feira (2) no Catar, onde morava.
Fonte diz que Haniyeh foi morto por bomba plantada meses antes
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerã na quarta-feira (31) usando um dispositivo explosivo que estava secretamente escondido na casa onde ele estava hospedado, disse à CNN uma fonte familiarizada com o assunto.
Segundo a fonte, que foi informada sobre a operação, a bomba foi escondida há cerca de dois meses na casa de hóspedes onde Haniyeh ficava em Teerã e foi detonada remotamente enquanto ele estava dentro do quarto.
O governo iraniano e o Hamas afirmam que Israel executou o assassinato. Israel não confirmou nem negou o seu envolvimento.
Compartilhe: