Izabella Teixeira: Tivemos avanços políticos na COP

CNN Brasil


Em entrevista ao CNN Sustentabilidade, a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que desempenhou papel-chave na negociação do Acordo de Paris, em 2015, analisou acordos importantes das Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima: Kyoto, Paris e Glasgow.

O primeiro foi o Protocolo de Kyoto, de 1997, durante a COP3, no Japão. Segundo a ex-ministra, o acordo “trabalha as responsabilidades dos países desenvolvidos” em relação à emissão de poluentes.

Já o Acordo de Paris, de 2015, na COP21, “acontece no século XXI e reconhece o papel das economias emergentes no aumento de emissões”, explica Izabella.

A medida priorizou o limite do aumento da temperatura da terra, estipulado em 1,5 °C acima da média do período pré-industrial. Todos os países estiveram envolvidos, de forma proporcional às suas responsabilidades.

Por último, o Pacto de Glasgow, de 2021, na COP26, ressaltou o financiamento climático e a agenda de ações.

Veja os principais acordos:

Veja os principais acordos das Conferências das Partes. • CNN

Avanços até a COP30

Para a ex-ministra, o mundo avançou politicamente. “Para ter Kyoto, você teve o regime climático da convenção de clima, no Brasil. Você fez com que os 196 países reconhecessem que nós tínhamos um problema global. Pela primeira vez, mudança de clima foi considerado um problema global”, afirmou a ambientalista em entrevista à CNN.

Para além das metas estipuladas em cada conferência, Izabella Teixeira defende a mudança na lógica econômica. “Você vai produzir de outro jeito e acessar recursos naturais de outro jeito”.

A ex-ministra ainda explica que mudanças na economia acabam gerando atritos geopolíticos: “quantos países hoje têm matriz energética sem petróleo?”

Izabella acredita que o Brasil pode ter um protagonismo por ser um país capaz de avançar em uma energia mais barata e limpa.



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