Jogo do União contra o Vasco em Rondonópolis seria inviável, diz presidente

O União de Rondonópolis estreia no próximo dia 18 contra o Vasco. (Foto: Gil Gomes)


O presidente do União Rondonópolis, Reydner Souza, explicou nesta terça-feira (11) os motivos que levaram o clube a vender o mando de campo do jogo contra o Vasco, válido pela primeira fase da Copa do Brasil.

A partida, que inicialmente seria disputada no Estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis, será realizada no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica (ES), no dia 18 de fevereiro, às 20h30 (horário de Mato Grosso).

O União de Rondonópolis estreia no próximo dia 18 contra o Vasco. (Foto: Gil Gomes)

De acordo com Reydner, a decisão foi tomada para garantir o equilíbrio financeiro do clube e evitar atrasos em compromissos trabalhistas. 

O União fechou um acordo de R$ 700 mil, pagos em duas parcelas de R$ 350 mil, além da cobertura dos custos com logística, hospedagem e alimentação da delegação. O time usará os recursos para arcar com as despesas como folha de pagamento do próximo mês.

“Foi muito importante fazer isso. Com certeza, tomei a melhor decisão”, disse o dirigente em entrevista.

presidente do uniao de rondonopolis
O presidente do clube explicou as razões para venda do mando de campo. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Desde 2024, o União enfrenta dificuldades financeiras e já respondeu a cerca de 15 ações trabalhistas na Justiça. Segundo o presidente, caso o mando não fosse vendido, o clube teria dificuldades para quitar a segunda parcela dos acordos judiciais.

Alternativas à venda do mando

Reydner revelou que o clube recebeu propostas para levar o jogo para Brasília e Uberlândia, algumas até financeiramente superiores. 

No entanto, a escolha por Cariacica se deu pela solidez do negócio e pelo respaldo do Vasco, além da aprovação das federações do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

estadio de espirito santo
O jogo do União x Vasco será disputado no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (Foto: Reprodução/TVE Espírito Santo)

A possibilidade de realizar a partida na Arena Pantanal, em Cuiabá, não foi cogitada pelo clube.

Além disso, manter o jogo em Rondonópolis foi considerado inviável financeiramente, já que, na Copa do Brasil, o time visitante tem direito a 40% da arrecadação da bilheteria, e todas as despesas da partida são responsabilidade do mandante.

“A questão mais importante era o valor do ingresso. Se a gente vendesse o ingresso a R$ 150, iria ter problema. Então toda conta que eu tentei fazer, não fechou. Eu abriria mão de boa parte dessa receita para fazer o jogo em Rondonópolis”, concluiu o presidente.

  1. Estádio Luthero Lopes não receberá jogo da Copa do Brasil; entenda o motivo

O gestor disse ainda que buscou apoio de empresários, “tentei buscar parcerias para arrecadar em torno de R$ 300 mil, mais uns R$ 200 mil com bilheteria. Mas, para isso, precisaríamos vender ingressos a R$ 150, o que causaria problemas. No fim, a conta não fechava”.

Mesmo lamentando a ausência de um jogo histórico para a cidade, Reydner reforçou que a decisão foi tomada visando a sustentabilidade do União Rondonópolis.





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