A Justiça de Pernambuco deu ao Ministério Público do estado (MPPE) um prazo de cinco dias para decidir se oferece denúncia, arquiva o caso ou solicita novas diligências na Operação Integration, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo figuras como o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora Deolane Bezerra.
A decisão da juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, foi classificada como “improrrogável”. A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro vinculado a jogos ilegais.
Além de Gusttavo Lima e Deolane Bezerra, Solange Bezerra, mãe da influenciadora, também é alvo das apurações, assim como as empresas Balada Eventos, do cantor, a casa de apostas Vai de Bet e a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos, além dos respectivos sócios.
Deolane chegou a ser presa, enquanto a Justiça pernambucana analisou um pedido de prisão contra Gusttavo Lima.
No despacho, a juíza reafirmou que a 12ª Vara Criminal tem competência para julgar os elementos do inquérito relacionados a Gusttavo Lima e sua empresa. O Ministério Público havia sugerido que a investigação fosse transferida para a comarca de Campina Grande (PB), onde está a sede da Vai de Bet, mas a Justiça de Pernambuco manteve o caso no Recife.
“O despacho da 12ª Vara Criminal da Capital, no qual a Juíza Andrea Calado dá prazo de cinco dias para que o MPPE se pronuncie nos autos, que pode ser por meio do oferecimento de denúncia referente à Operação Integration, ou do arquivamento do caso ou ainda de um novo pedido de diligências, foi proferido no dia 19 de novembro de 2024, às 12h40. No mesmo dia, houve expedição de intimação das partes sobre o despacho proferido pela magistrada”, informou o TJPE em nota.
A CNN entrou em contato com o Ministério Público de Pernambuco para confirmar o recebimento do despacho, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.