O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou nesta quinta-feira (31) que o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, sofreu violência sexual.
O corpo da vítima foi encontrado na tarde da última quinta-feira (24), em um galpão desativado dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Desde então, a polícia analisa imagens de câmeras de segurança e ouve testemunhas para tentar esclarecer as circunstâncias do crime.
Segundo o delegado, câmeras de monitoramento registraram Solange caminhando sozinha dentro da universidade, por volta das 15h20 de quarta-feira (23), véspera do crime. A investigação segue sob sigilo, mas os laudos já analisados indicam que a vítima era portadora de esquizofrenia.
A Polícia Civil continua as investigações para identificar o autor ou autores do crime.
Corpo foi achado por vigilantes
O corpo de Solange foi localizado na manhã de quinta-feira (24) por agentes da equipe de segurança patrimonial da UFMT. O local, um galpão abandonado, está fora da área de circulação acadêmica. Após o acionamento da Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e confirmou o óbito.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou os primeiros levantamentos por volta das 9h e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame necroscópico. A causa da morte ainda não foi determinada.

A Universidade Federal de Mato Grosso informou que o espaço onde o corpo foi encontrado está desativado e não tem uso acadêmico. Também afirmou que Solange não possui qualquer tipo de vínculo com a instituição, seja como aluna, servidora ou terceirizada.
Investigação segue em sigilo
A DHPP mantém as investigações em andamento e sob sigilo. O conteúdo das imagens de segurança, os laudos periciais e o histórico clínico da vítima serão cruzados para determinar se houve envolvimento de terceiros ou causas naturais. A polícia também deve ouvir testemunhas e analisar se Solange costumava circular pela região.
O resultado do exame necroscópico será determinante para a conclusão do caso. Até lá, a principal linha de investigação é de que a morte possa ter sido decorrente de causas clínicas, mas nenhuma hipótese está descartada.
(Reportagem em atualização)
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