Líder de transição da Síria visitará Turquia esta semana, diz governo turco

CNN Brasil


O recém-nomeado presidente de transição da Síria, Ahmad al-Sharaa, visitará Ancara, capital da Turquia, na terça-feira (4) a convite do presidente turco Tayyip Erdogan, relatou a presidência do país nesta segunda-feira (3)

Erdogan e al-Sharaa discutirão os últimos acontecimentos na Síria, bem como possíveis medidas conjuntas para reconstruir a economia do país e alcançar estabilidade e segurança duradouras, falou o diretor de comunicações da presidência, Fahrettin Altun, no X.

Altun acrescentou que os dois também discutirão o apoio que a Turquia poderia fornecer ao governo de transição sírio e seu povo em plataformas multilaterais.

Entenda o conflito na Síria

O regime da família Assad foi derrubado na Síria no dia 8 de dezembro, após 50 anos no poder, quando grupos rebeldes tomaram a capital Damasco.

O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está em Moscou após ter conseguido asilo, segundo uma fonte na Rússia.

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.



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