O presidente francês, Emmanuel Macron, marcou o dia 23 de dezembro como uma dia de luto nacional pelas vítimas do ciclone Chido.
Na quinta (19), Macron se comprometeu a reconstruir Mayotte com edifícios que atendam aos padrões necessários para lidar com ciclones como o Chido, que atingiu o território e que as autoridades acreditam que milhares tenham morrido.
Falando com a imprensa após uma visita ao arquipélago francês, Macron disse que permaneceria nas ilhas durante a noite e visitaria bairros na sexta-feira (20).
Autoridades no território ultramarino mais pobre da França só conseguiram confirmar 31 fatalidades mais de cinco dias após o ciclone, mas disseram temer que o número possa chegar a milhares.
O prefeito local, François-Xavier Bieuville, disse à France Télévisions no domingo (15), poucas horas após o ciclone atingir, que “certamente haverá várias centenas, talvez chegando a mil, ou até alguns milhares”, de mortos.
“Não acho que haja algo para corroborar os números mencionados pela imprensa local. Hoje, temos cerca de trinta mortos oficialmente“, disse Macron.
Um parlamentar informou a Macron que algumas vítimas haviam sido enterradas em valas comuns.
A Reuters não conseguiu confirmar imediatamente essa informação.