Mais de 100 “projéteis” foram disparados do Líbano para Israel durante a noite deste sábado (21), disseram os militares israelenses, enquanto Israel e o Hezbollah intensificam os ataques transfronteiriços.
Cerca de 85 foram disparados por volta das 6h30, horário local, depois de aproximadamente 20 terem sido lançados cerca de 90 minutos antes, disseram os militares.
“Alguns dos projéteis foram interceptados, e projéteis caídos foram identificados nas áreas de Kiryat Bialik, Tsur Shalom e Moreshet”, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).
Vídeo na mídia israelense mostrou carros em chamas em uma esquina na cidade de Kiryat Bialik, no norte. Imagens divulgadas pelo Serviço de Incêndio e Resgate de Israel mostraram carros e prédios carbonizados com janelas estouradas.
Os serviços de emergência do Magen David Adom de Israel disseram que trataram quatro pessoas com ferimentos causados por estilhaços durante a noite – três com ferimentos leves e uma com ferimentos moderados.
O exército israelense também disse que está “atualmente atacando alvos pertencentes” ao Hezbollah no Líbano, dizendo que esses ataques “continuarão e se intensificarão”.
O Hezbollah disse durante a noite que disparou foguetes contra Israel, dizendo que os mísseis atingiram a base aérea de Ramat David em dois incidentes separados.
A CNN entrou em contato com as IDF para comentar a alegação.
Em uma declaração separada, o Hezbollah disse que também tinha como alvo a RAFAEL, uma empresa israelense de tecnologia militar sediada na área de Haifa, no norte de Israel.
A declaração do grupo disse que mirar em RAFAEL é em apoio aos palestinos em Gaza, e “uma resposta inicial ao massacre brutal” cometido por Israel na terça e quarta-feira.
Essa foi uma referência aos ataques mortais consecutivos mirando membros do Hezbollah – com pagers explodindo simultaneamente por todo o país na terça-feira, então walkie-talkies detonando de forma semelhante na quarta-feira.
Os militares israelenses disseram à CNN que não têm conhecimento dessas alegações.
A emissora também está tentando entrar em contato com RAFAEL para comentar a alegação do Hezbollah.