Mais de 11 mil soldados da Coreia do Norte estão envolvidos em operações de combate da Rússia contra a Ucrânia na região de Kursk, de acordo com Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O número é superior aos mais de 10 mil relatados na semana passada.
Miller também foi questionado sobre a acusação da Rússia de que os EUA estão intensificando a guerra ao permitir que a Ucrânia utilize mísseis de longo alcance fornecidos pelo país norte-americano para ataques no interior da Rússia.
E declarou que, “quando se olha para a escalada do conflito, foi a Rússia quem intensificou o conflito repetidas vezes”, destacando o aumento do número de soldados norte-coreanos.
Kursk é a região do sul da Rússia onde Kiev lançou uma contra-ofensiva surpresa. As armas fabricadas nos EUA devem ser usadas principalmente nesta região por enquanto, segundo uma autoridade norte-americana.
A Rússia está tentando usar Kursk como uma potencial moeda de troca com a Ucrânia em quaisquer futuras negociações de paz.
Miller não confirmou oficialmente que os EUA permitiram ataques de longo alcance, mas uma autoridade informou no domingo (17) que o presidente Joe Biden permitiu que a Ucrânia ataque dentro da Rússia com ATACMS fornecidos pelos EUA.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou na semana passada que o país continuaria a “adaptar e ajustar” sua política.
“Todos os meses em que estivemos envolvidos na defesa da Ucrânia desde a agressão russa, nos adaptamos e ajustamos às necessidades da Ucrânia à medida que o campo de batalha muda, à medida que o que a Rússia está fazendo muda, à medida que novos elementos são introduzidos – por exemplo, forças norte-coreanas”, destacou ele em comentários na Otan.
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