mais de 1,5 mil focos são registrados em todo estado

Incêndio florestal em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. (Foto: TVCA)


Ao todo, 1.543 focos de calor estiveram ativos em Mato Grosso nessa quarta-feira (21), conforme o Programa BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Deste total, 732 se concentram no Cerrado, 611 na Amazônia e 200 no Pantanal.

Além disso, incêndios de grandes proporções atingem várias cidades do estado.

Incêndio florestal em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. (Foto: TVCA)


Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos 20 incêndios florestais foram combatidos nesta quarta. Mais de 130 bombeiros estiveram a campo para combater as chamas. A equipes contaram com apoio de quatro aviões, dois helicópteros, 45 viaturas, entre caminhonetes e caminhões-pipa, 11 máquinas e quatro barcos. 

Na capital Cuiabá, 12 militares combateram fogo que nas imediações da MT-010, conhecida popularmente como Estrada da Guia. Em um vídeo registrado por pessoas que passavam pelo local, é possível ver que a fumaça invadiu a rodovia.

O incêndio é considerado controlado, mas as equipes continuam no local, com apoio de um helicóptero, um caminhão do tipo auto bomba tanque salvamento, um caminhão do tipo auto tanque e duas caminhonetes.

Em Santo Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá, 11 bombeiros, com apoio de um avião, se dividiram na Barra do Aricá e na Fazenda Tamandaré para fazer o combate das chamas.

Incêndio atinge as margens da BR-163, em Itiquira. (Foto: PRF)
Incêndio atinge as margens da BR-163, em Itiquira. (Foto: PRF)

No Pantanal, 63 bombeiros estão distribuídos na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; no km 16 da Transpantaneira, na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; e na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres.

Nesses locais, os militares contam com um avião, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.

Na região de Tangará da Serra, a 242 km da capital, um incêndio destruiu plantações numa região de chácaras. Só em uma propriedade, 8 hectares de café foram queimados. Além disso, uma queimada em um canavial em Itiquira, assustou os motoristas que passavam pela BR-163.

Conforme o Corpo de Bombeiros, 45 bombeiros combatem incêndios florestais entre a Reserva do Cabaçal e Tangará da Serra; na Fazenda Araras e Fazenda São Lourenço, em Alto Garças; na Fazenda Carajás, em Paranatinga; no Parque Estadual do Araguai, em Novo Santo Antônio; na Fazenda Renascer, em Alto paraguai; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; no Sítio Salvador, em Aripuanã; na Apa Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; e na região do Quilombo Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento.

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Monitoramento 🔥

Conforme informações do Batalhão de Emergências Ambientais, equipes monitoram, por meio de satélites, incêndios nos seguintes locais:

  • Parque Estadual Cristalino e Fazenda Conquista, em Novo Mundo;
  • Fazenda Floresta VII, em Apiacás;
  • Fazenda Bauru, em Colniza;
  • Fazenda Garcias, em Nova Bandeirantes;
  • Reserva Quelônios do Araguaia, Fazenda Barro Alto, Fazenda Lago Verde, Fazenda Lago Bonito e Fazenda Santa Luiza, em Cocalinho;
  • Fazenda Itaiuba, Fazenda Mato Minas e Fazenda Floresta, em São José do Xingu;
  • Pedreira Vila Rica, em Vila Rica; na Lagoa da Confusão, em São Felix do Araguaia;
  • Lagoa Bonita, em Luciara;
  • Fazenda Água Bonita, em General Carneiro;
  • Fazenda Rio Manso 3, em Novo Santo Antônio;
  • Fazenda São Paulo do Arino, em Diamantino;
  • Projeto de Assentamento Reunidas, em Santa Terezinha;
  • Fazenda Mata Clara, em Vila Rica;
  • Fazenda Água Bonita, em General Carneiro;
  • Fazenda Novo Horizonte, em Nova Xavantina;
  • Fazenda Luta I e II, em Porto Alegre do Norte e Canabrava do Norte;
  • Querência;
  • Confresa;
  • Nossa Senhora do Livramento.

O batalhão ressaltou que também são monitorados incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço.

No entanto, o Corpo de Bombeiros não entrou nos locais por ser necessária autorização da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.





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