Centenas de apoiadores do presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, invadiram um prédio do tribunal de justiça na madrugada deste domingo (19), depois que a detenção do político foi prolongada, quebrando janelas e entrando no local, em um ataque que o líder interino do país classificou como “inimaginável”.
Na quarta-feira (15), Yoon tornou-se o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso, ao enfrentar acusações de insurreição relacionadas à declaração de lei marcial no dia 3 de dezembro, que mergulhou o país em uma turbulência política.
Pouco depois que o tribunal anunciou sua decisão, por volta das 3h da manhã de domingo (19) (15h no horário de Brasília, do sábado,14), os partidários de Yoon invadiram o prédio, confrontando a polícia de choque que tentava mantê-los afastados.
Os manifestantes dispararam extintores de incêndio contra as filas de policiais que guardavam a entrada da frente e, em seguida, invadiram o prédio, destruindo equipamentos de escritório, acessórios e móveis.
A polícia restabeleceu a ordem algumas horas depois, dizendo que havia prendido 46 manifestantes e prometendo ir atrás dos demais envolvidos.