Em entrevista à CNN, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ) disse que a megaoperação realizada em 10 comunidades cariocas não tem data para acabar.
“É uma ação integrada e completamente viva, coordenada diretamente pelo secretário de Segurança Pública. Não tem data para acabar, enquanto a inteligência não entender que o resultado foi alcançado”, explicou.
Castro afirmou, ainda, que três pessoas já foram presas na ação deflagrada na manhã desta segunda-feira (15).
O governador explicou que a ação possui duas principais frentes: o combate à ocupação territorial e à lavagem de dinheiro.
Segundo o executivo, a iniciativa envolve o fechamento de empresas ligadas à ilegalidade, cumprimento de mandados judiciais e aumento do policiamento ostensivo nas regiões.
As investigações apontam que fábricas de gelo, panificadoras e empresas de construção estariam ligadas ao tráfico de drogas e à milícia.
Durante a operação de hoje, uma fábrica de gelo na Cidade de Deus chegou a ser autuada por poluição do solo e da água, além de furto de água. A fiscalização foi feita pela DPMA, SEAS e INEA. De acordo com o governo estadual, o estabelecimento será interditado.
“É uma ação planejada há mais de 30 dias para acabar com essa guerra declarada por duas grandes facções e com o aumento da mancha criminal. A disputa territorial é uma questão de dinheiro, quase um business do crime”, disse.
Ele ainda explicou que a operação iniciou hoje por causa das férias escolares, para não prejudicar as crianças em dias de aula.
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