Mercado no Rio vendia sabão em pó falsificado; 18 toneladas são apreendidas

CNN Brasil


Cerca de 18 toneladas de sabão em pó falsificados foram apreendidos durante uma operação de fiscalização realizada no supermercado Megabox, na zona norte do Rio de Janeiro. A operação foi realizada na última terça-feira (30) e o estabelecimento flagrado cometendo a irregularidade fica na avenida Brasil, no bairro de Olaria.

A operação foi feita depois de a Secretaria de Estado de Defesa Consumidor ter recebido denúncias sobre a falsificação. Após obterem essa informação, fiscais passaram a rastrear os produtos da marca Omo.

Veja a diferença entre os produtos:

Na caixa verdadeira, é possível observar o holograma da fabricante Unilever com o auxílio da luz negra. Já na falsa, mesmo com a luz, não há holograma, diz o subsecretário de Estado de Defesa do Consumidor, Alessandro Carracena.

De acordo com a pasta, o produto falso é lacrado com cola quente, enquanto o verdadeiro é fechado de forma industrial, não deixando marcas. “No campo de data de validade da caixa falsa, só de passar o dedo será notado que a tinta sai, mostrando a má qualidade da réplica”, acrescenta a secretaria. Veja abaixo:

Na embalagem falsificada, informação sobre a validade do produto desbota com facilidade / Divulgação

A pasta destaca ainda que, na embalagem original, o serrilhado de abertura vai até o final da informação “puxe” e a lingueta de abertura é picotada. Na caixa falsificada, ela é inteiriça e o serrilhado vai até o final da caixa, complementa a pasta.

Na embalagem falsificada, fechamento é feito de modo grosseiro com cola quente
Na embalagem falsificada, fechamento é feito de modo grosseiro com cola quente / Divulgação

“Considerando o grande número de produtos falsos no mercado atualmente, algumas marcas têm criado alguns dispositivos de identificação justamente para garantir a veracidade do que é vendido ao consumidor”, diz a secretaria.

O supermercado foi autuado e será aberto um processo administrativo para apurar e aplicar as medidas cabíveis. Ninguém foi preso.

A CNN procurou a empresa Megabox, mas não obteve retorno.

* Sob supervisão



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