A Polícia Civil de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, cumpriu nesta quarta-feira (22) mandados de prisão contra os suspeitos de envolvimento no homicídio do trabalhador alagoano, Ewerson Santos da Silva, de 36 anos. Os alvos foram o mandante e dois executores.
A vítima, natural de Alagoas, foi morta no início do mês em uma área de mata no bairro Jardim Amazonas, após ser confundida com um integrante de facção criminosa por causa de “sinal com a mão”, feito em foto.
Duas pessoas foram presas em Sorriso, dentre elas uma mulher. Um dos mandados foi cumprido na Penitenciária Central do Estado, de onde partiu a ordem do crime. Um quarto suspeito é considerado foragido.
De acordo com a investigação, o trabalhador foi executado com tiros na cabeça, após ter as mãos amarradas. Segundo a polícia, ele trabalhava em Mato Grosso em uma empresa terceirizada de uma concessionária de energia.
As prisões
Dois dos suspeitos já haviam sido capturados em flagrante no dia 15 de janeiro, em um apartamento no bairro Jardim Alvorada. No local, os investigadores encontraram um revólver calibre .38 com duas munições intactas e uma deflagrada, além de porções de cocaína e cartões bancários da vítima.
Na ocasião, um adolescente também foi apreendido por envolvimento no crime.
Durante o flagrante, os suspeitos confessaram que o assassinato foi motivado por uma suposta provocação que entenderam como ligada a uma facção rival. No entanto, a polícia descartou qualquer vínculo do trabalhador com organizações criminosas.
Nesta quarta-feira, os mandados de prisão foram cumpridos contra outros envolvidos identificados ao longo das investigações, incluindo uma mulher que, segundo a polícia, teve participação direta na execução.
O caso
O corpo de Ewerson foi encontrado no dia 10 de janeiro, em uma área de mata no bairro Jardim Amazonas, com as mãos amarradas e marcas de tiros.
De acordo com o delegado Bruno França, a vítima estava em um bar, controlado por uma organização criminosa, e tirou uma foto fazendo sinal que remete ao número três. Os suspeitos interpretaram o gesto como provação e por isso cometeram o crime.
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