O motorista da BMW envolvido no acidente que matou Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, afirmou em depoimento que esperava o semáforo abrir e foi surpreendido pela colisão; Lucca Assis Mandetta, de 26 anos, deu sua versão a polícia na noite deste domingo (25) e foi liberado para acompanhar as investigações de casa.
Segundo o advogado Wender Thiago dos Santos Braz, que atua na defesa do Lucca junto com o advogado Vinícius Felipe de Oliveira Fernandes, em um primeiro momento ficou comprovado de que o acidente foi uma fatalidade, mas agora será apurado de quem foi responsabilidade pela colisão; já que até agora não tem essa informação.
No boletim de ocorrência consta que as pessoas que socorreram Letícia não presenciaram o acidente e por isso, não sabiam quem causou a colisão. A única informação reforçada pela Polícia Militar foi que o semáforo funcionava normalmente.
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Lucca permaneceu no local, foi para a delegacia voluntariamente, prestou depoimento e foi liberado com base no artigo 301 do Código de Trânsito Brasileiro:
O advogado reforçou ainda, que não há nenhuma prova ou indícios de que Lucca estava embriagado, pelo contrário, foi apresentado no boletim de ocorrência que ele não tinha odor etílico, nem nenhum outro sinal de embriaguez e por isso não foi feito termo de constatação de embriaguez, mesmo com ele se negando a fazer o bafômetro.
Uma nota oficial sobre o caso deve ser divulgada pela defesa ainda nesta segunda-feira (26).
Ainda conforme Wender Thiago, Lucca ele ficou em estado de choque após o acidente, mas não sofreu ferimentos.
O acidente ocorreu no cruzamento da Rua Marechal Rondon com a Rua 14 de Julho. Agora a Polícia Civil deve apurar de quem foi a responsabilidade do acidente; imagens de câmeras de segurança e a perícia devem ajudar a entender quem desrespeitou o sinal vermelho e as circunstâncias da colisão.