Mulher agride aluno com cadeirada em escola municipal na Zona Leste de SP

CNN Brasil


Uma câmera de segurança da Escola Municipal de Ensino Fundamental Comendador Vicente Amato Sobrinho, na Zona Leste de São Paulo, registrou o momento em que uma mulher agrediu um aluno dentro da sala de aula com empurrões e uma cadeirada. O caso aconteceu no dia 20 de agosto, em uma sala de aula com mais de 20 estudantes que presenciaram a cena.

A CNN questionou a Secretaria Municipal de Educação, que informou ter afastado a professora das atividades (abaixo, a nota completa). A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também foi procurada, mas também não retornou.

Os vídeos, obtidos pela reportagem, mostram o garoto batendo na perna da mulher, que aparenta ser uma docente, com uma camiseta. Ela reage e tenta retirar a peça de roupa à força. Após um breve desentendimento, a mulher empurra o garoto contra a parede e, em seguida, em direção à mesa que ele ocupava na sala.

Em outro momento, a criança chega a pegar uma cadeira e caminhar na direção da mulher, que arranca o objeto das mãos do aluno e usa a cadeira como escudo até encurralar a criança no canto da sala.

Na sequência, a mulher segura o menino pelos braços, o aperta pelo pescoço, e ambos chegam a trocar agressões. A cena, que dura pouco mais de cinco minutos. Algumas crianças chegam a olhar o que estava acontecendo. Durante o conflito, nenhum outro adulto entrou na sala de aula.

Outro Lado

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informa que não compactua com qualquer tipo de violência, dentro ou fora do ambiente escolar. A professora em questão está afastada das atividades. Foi aberto um processo de apuração preliminar para averiguar o caso e todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas pela Diretoria Regional de Educação (DRE). A família e o estudante foram acolhidos pela gestão escolar e o atendimento está sendo realizado pelo Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), composto por psicólogos e psicopedagogos, em conjunto com a equipe multidisciplinar do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAI).



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