Uma mulher grávida de gêmeos entrou em trabalho de parto, na última segunda-feira (9), na cidade de Seropédica, na Baixada Fluminense. Ela saiu de casa às pressas, para dar à luz e ia em direção ao hospital na Glória, que fica na zona sul do Rio, a 75 quilômetros de onde mora.
O casal solicitou um carro de aplicativo, que enfrentou um grande engarrafamento durante o trajeto. A gestante, Bruna Andrade Santos Rodrigues, de 30 anos, passou a sentir maior frequência das contrações ainda no veículo.
Quando o carro de aplicativo passava pela zona norte do Rio, nas proximidades da Cidade da Polícia, o marido dela, Edgard Carvalhal Rodrigues, de 32 anos, avistou uma viatura da Polícia Civil e pediu auxílio para levar a esposa ao hospital.
Dentro do veículo, estava o policial civil Erick de Lima Leite, que trabalha na 9ª Delegacia de Polícia, no Catete. O agente providenciou ajuda.
“Eles não conseguiram acompanhar com o carro de aplicativo, então eu decidi colocá-los no carro comigo. A Bruna estava nervosa e eu conversava com ela, tentando tranquilizar, dizendo que eu poderia oferecer suporte caso o parto precisasse ser realizado a qualquer momento, uma vez que tenho curso de enfermagem”, disse o policial.
A sirene da viatura permaneceu ligada durante todo o caminho, o que possibilitou maior agilidade na chegada à maternidade.
A gestante chegou a tempo e as gêmeas Celina e Lia nasceram em segurança.
“Somos muito gratos a ele. Graças a sua proatividade, chegamos a tempo. Em um trajeto que demoraria 40 minutos por causa do trânsito, fizemos em no máximo 15 minutos. Isso foi crucial. Minha esposa estava com oito centímetros de dilatação. Se não fosse a ajuda, a bebê poderia nascer no carro e nem saberíamos o que fazer”, agradeceu o pai das gêmeas, Edgard Carvalhal.
O reencontro da família com o policial civil Erick aconteceu nesta terça-feira (10), um dia após o parto das crianças.
O policial e o casal puderam conversar e relembrar o momento em que passaram juntos, agradecendo o auxílio prestado e o nascimento saudável. As pequenas Celina e Lia, além da mamãe Bruna, passam bem.