As buscas pelas duas mulheres desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação pequena em São Vicente, no litoral de São Paulo, próxima à “Garganta do Diabo”, foram retomadas na manhã desta quarta-feira (2).
O naufrágio aconteceu na noite do último domingo (29). A embarcação levava sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens. Dos passageiros, dois homens e três mulheres já foram resgatados.
As buscas pelos desaparecidos tiveram início logo após o acidente e são retomadas diariamente deste então, para tentar localizar ambas as vítimas que seguem desaparecidas.
A Garganta do Diabo é considerada perigosa devido às fortes correntezas e ondulações no mar, resultantes em inúmeros afogamentos.
Ainda não há informações sobre as causas do acidente. A Polícia Civil está investigando o caso.
Quem são as desaparecidas
Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, estavam com outros cinco amigos passando a tarde de domingo em uma das praias de São Vicente, no litoral de São Paulo.
No momento do naufrágio, cinco pessoas conseguiram se salvar. Algumas delas se agarram às pedras da região para que conseguissem vencer a correnteza do mar.
Uma das pessoas que sobreviveu contou, nas redes sociais, como conseguiu se salvar. “Foi um desespero total, eu não sei nadar e as ondas eram muito fortes”, disse Camila Alves.
Primeiros resgates
A embarcação levava sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens. Segundo os bombeiros, cinco pessoas foram resgatadas nas duas primeiras horas após o naufrágio. Destes foram dois homens e três mulheres socorridas.
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar), os sobreviventes relataram serem duas mulheres que se desgarraram do grupo no momento do naufrágio. Não se sabe se elas estavam usando coletes salva-vidas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez o transporte dos primeiros resgatados. As três mulheres e um dos homens foram encaminhados ao Pronto Socorro Central de São Vicente e já receberam alta. O outro resgatado dispensou atendimento médico.
Um vídeo gravado por um morador da cidade, que estava no local, registrou a movimentação durante o atendimento das vítimas.