Moradores de Havana assistiram à chegada de navios de guerra russos pela segunda vez em poucos meses, em uma visita que as Forças Armadas Revolucionárias Cubanas chamaram de rotineira.
Autoridades cubanas dispararam tiros para o ar, sinalizando as boas-vindas, enquanto pescadores curiosos observavam o passeio marítimo de Havana e os navios avançavam pela baía. Moradores russos estavam entre os poucos que acordaram cedo para ver a chegada da frota.
O navio de patrulha Neustrahimiy, o navio de treinamento Smolniy, e os navios de apoio – todos da Frota do Báltico – estão programados para partir na terça-feira.
Em junho, um submarino nuclear russo, uma fragata e navios de apoio exercitaram os músculos de Moscou no porto de Havana, a menos de 160 quilômetros da Flórida.
“Os movimentos da Rússia no Atlântico não representam nenhuma ameaça direta ou preocupação para os Estados Unidos”, disse um porta-voz do Comando Norte dos Estados Unidos, acrescentando que o comando monitorou todas as abordagens à América do Norte.
As tensões entre os Estados Unidos e a Rússia aumentaram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, e a atividade naval russa – embora rotineira no Atlântico – aumentou devido ao apoio dos EUA à Ucrânia, dizem autoridades norte-americanas.
Simultaneamente, as relações entre a Rússia e Cuba, aliados da Guerra Fria, melhoraram significativamente à medida que o país governado pelos comunistas luta contra uma crise econômica que acusa ser devido principalmente às sanções dos EUA.
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