Nicolás Maduro condena morte do líder do Hezbollah por Israel


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, condenou no sábado (28) a morte do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, no Líbano.

Durante um evento para comemorar dois meses de sua vitória em uma disputada eleição presidencial, Maduro expressou sua solidariedade ao Hezbollah, à família de Nasrallah e ao povo do Líbano. Maduro denunciou que o ataque contra Nasrallah foi “ordenado a partir da sede das Nações Unidas em Nova York”.

Os militares israelenses disseram no sábado que eliminaram Nasrallah no ataque ao quartel-general do comando central do grupo nos subúrbios ao sul de Beirute na sexta-feira (27). O Hezbollah confirmou que ele foi morto.

 

A morte de Nasrallah é de longe o golpe mais significativo numa quinzena devastadora para o Hezbollah, começando com um ataque mortal a milhares de dispositivos de comunicação sem fio utilizados pelos seus membros.

Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias.

Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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