o que falta na Seleção para não acontecer de novo?

A Copa do Mundo de Futebol 2014 foi uma realização para muitos brasileiros: a tão sonhada Copa do Mundo no Brasil. A edição também fez história para a Seleção Brasileira, mas não da forma que todos esperavam: a derrota de 7×1 do Brasil para a Alemanha.

Nesta segunda-feira (8), o fatídico placar completa uma década e muitas pessoas, como os 58 mil espectadores presentes no Mineirão, não esqueceram o ocorrido.

A derrota foi um balde de água fria para a chance da vitória brasileira em casa, já que a partida era válida pelas semifinais da Copa do Mundo.

Em 2013, a Seleção Brasileira havia conquistado a Copa das Confederações no Maracanã e obteve vitória sobre Itália e Uruguai durante o torneio, além de um 3 a 0 em cima da Espanha, então campeã mundial.

Mais uma situação otimista para o torcedor, o comandante do time era o Felipão, nome como Luiz Felipe Scolari é conhecido pelos fãs do futebol. Scolari foi técnico da equipe pentacampeã na Copa do Mundo, disputada no Japão e na Coreia do Sul, em 2002.

Em busca da opinião do sul-mato-grossense sobre a seleção brasileira atual, o Primeira Página fez o seguinte questionamento: O que falta na seleção para não resultado não se repetir?

“Está faltando direção técnica, um técnico mais moderno, arrojado e com maior disciplina, porque os jogadores na seleção tem um comportamento e no clube deles tem outro totalmente diferente. O Vinicius Júnior, por exemplo, não tem jogado bem, está muito estrela, e no Real Madrid ele joga totalmente diferente. A direção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) também precisa melhorar.”

Osvaldo Fortes, representante comercial

“Preparo físico com certeza não é um problema pra seleção, porque tem vários preparadores bons e eficientes. Acho que falta um preparo psicológico para saber como agir quando começar a perder sabe, colocar a cabeça no lugar e tentar mudar o placar, não se entregar. E outra, eu acho que falta garra, sede de vitória e de futebol, falta os caras começarem a honrar a convocação”.

Franciely Valensuela, estudante

“Investir nas categorias de base é essencial para que isso não repita. Além do treinamento técnico, é fundamental ter uma equipe de psicólogos para atender os jogadores. Muitos atletas possuem talento, mas não sabem lidar com o emocional. Como o Brasil é considerado o país do futebol, espera-se um desempenho grandioso, e essa pressão sobre os profissionais acaba gerando desconforto emocional que influencia negativamente no desempenho dos atletas”.

Milena Lima, psicóloga

“Falta novos jogadores e um técnico diferente”.

Vitor Lucas, frentista

“Falta entrar no campo com raça, e vontade de ganhar, e às vezes não vejo essa vontade nessa seleção. Na hora da derrota é importante ter humildade e não se achar melhor que os outros por jogar determinado time”.

Gabriela Nascimento, estudante

Mesmo a geração que não acompanhou a Copa de 2014 por conta da idade, conhece a história do 7 a 1 e tem sua opinião a respeito. O PP perguntou para duas crianças que gostam de futebol se já assistiram o jogo e o que fariam se estivessem jogando na seleção. Confira quais foram as respostas:

“Eu não assisti, mas já ouvi falar do jogo. Se estivesse na seleção, eu tentaria defender mais a parte da área, para não ter goleadas. Gosto de assistir as partidas, e meus jogadores favoritos são Vinícius Júnior, Éder Militão, e Marquinhos.

José Pedro Dias, 9 anos

“Gosto do time e do Marcello, ele é um bom jogador, joga há bastante tempo e quando cai sempre levanta. Se estivesse jogando ficaria mais à frente, para não deixaria a bola chegar perto do gol.”

Guilherme Lopes, 9 anos

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