ONU e potências globais são incapazes de mediar conflito no Oriente Médio, afirma professor à CNN

CNN Brasil


O professor de Relações Internacionais nas Faculdades Rio Branco Sidney Leite, em entrevista ao CNN 360°, expressou preocupação com a crescente tensão no Oriente Médio após o recente ataque aéreo do Irã contra Israel.

Leite destacou a aparente incapacidade da ONU e de potências globais, como os Estados Unidos, em mediar efetivamente o conflito.

O especialista traçou um cenário preocupante para a região, alertando para a possibilidade de uma escalada que poderia envolver múltiplos atores estatais. “Os cenários não são nada positivos. A situação se agravou muito desde outubro do ano passado”, afirmou Leite.

Irã: Um novo ator com poder militar significativo

Leite ressaltou a entrada do Irã como um ator diferenciado no conflito, destacando suas capacidades militares: “O Irã tem forças armadas muito bem equipadas, muito bem treinadas, com poder de resiliência e capazes até de levar adiante uma guerra, um conflito prolongado, convencional, contra Israel”.

O professor alertou para o risco de uma guerra em escala regional, que poderia envolver outros países como Iraque e Síria, aliados do Irã.

“Estaríamos aí, e essa é a consequência mais grave, nos encaminhando para uma guerra de escala que vai envolver diversos atores do Oriente Médio, atores estatais”, explicou.

Falha na mediação internacional

Um ponto crucial levantado por Leite foi a aparente ineficácia das instituições internacionais e das potências globais em conter a escalada do conflito.

“Vemos uma certa incapacidade da ONU, do Conselho de Segurança da ONU, e das potências globais, inclusive os Estados Unidos, de propor um cenário”, observou o especialista.

Leite concluiu sua análise expressando preocupação com a falta de perspectivas claras para uma mediação efetiva.

“A gente não consegue detectar por onde vai se construir um cenário de mediação que possa obstaculizar esse avanço da escala de doença que está assistindo os dias”, finalizou, ressaltando a gravidade da situação que se desenrola desde outubro do ano passado.

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