A coalizão venezuelana de oposição ao governo Nicolás Maduro denunciou nesta sexta-feira (2) um suposto ataque ao escritório de María Corina Machado, principal líder do grupo e fiadora da candidatura de Edmundo González à presidência do país.
Numa publicação no X, a equipe de Corina Machado mostrou o estrago deixado no escritório de campanha. É possível ver pichações e documentos revirados no local. “Ataque paramilitar! Se equivocaram novamente. O coração da nossa luta está em milhões de casas”, escreveu a campanha.
¡Asalto paramilitar! Se equivocaron de nuevo, el corazón de nuestra lucha está en millones casas. Como han hecho con Venezuela, desvalijaron y destruyeron todo.
No encontraron las actas. Estas están en la nube digital y a la vista de millones de personas. https://t.co/7EaOFIqz7p
— Comando ConVzla (@ConVzlaComando) August 2, 2024
Desde o início da semana, María Corina Machado decidiu limitar as suas aparições públicas face à perseguição iniciada pelo Governo da Venezuela após os polêmicos resultados das eleições presidenciais de domingo (28), confirmou à CNN uma fonte da equipe de campanha da ex-deputada e fundadora do movimento Vente Venezuela.
Machado está proibida de deixar a Venezuela desde janeiro de 2014, após os violentos protestos que eclodiram naquele ano em Caracas e outras cidades do país conhecido como “La Salida”.
O suposto cerco a Machado se intensificou depois que na terça-feira o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, pediu a prisão de Machado e Edmundo González, a quem descreveu como “chefes de uma conspiração fascista que tentam impor na Venezuela”.
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