O cantor de rap, conhecido pelo nome artístico Oruam – filho do traficante Marcinho VP -, publicou um vídeo em uma rede social questionando o reforço policial instalado na frente do Hotel Deville Prime, na Avenida Isaac Póvoas em que esteve hospedado em Cuiabá. O cantor se apresentou em uma casa noturna da capital mato-grossense, na noite dessa sexta-feira (25).
Após sua apresentação na casa noturna, o rapper gravou do quarto do hotel a via ao lado do alojamento questionando o motivo pelo qual havia a presença de diversas forças de segurança na região.
“Que isso, irmão? Os caras colocaram o batalhão todo em frente ao hotel. Até bombeiros tem. Os caras são umas figuras mesmo. E adivinhem o porquê? Tem que falar mesmo?”, questionou. Assista ao vídeo no fim da matéria.
No entanto, não existiu nenhum policiamento especial em razão da presença do cantor em Cuiabá.
Na verdade, o que ocorreu foi mais uma ação da Operação Lei Seca – que conta com a participação de diversas forças de segurança de Mato Grosso – na Avenida Isaac Póvoas em frente ao hotel em que ele se hospedou, conforme apurou a reportagem do Primeira Página junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Oruam – nome de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno – é envolvido em diversas polêmicas, por fazer apologia ao crime nas suas canções e por pedir liberdade ao seu pai, que é considerado um dos maiores traficantes da história do Brasil e atualmente cumpre em Campo Grande (MS).
Além disso, Oruam já foi preso recentemente por esconder um foragido da polícia, crime conhecido como favorecimento pessoal.
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Oruam é preso após foragido ser encontrado na casa do rapper
Contratação de artistas que fazem apologia ao crime pode ser proibida em Cuiabá
Em Cuiabá, a Câmara de Vereadores aprovou em 1ª votação, o projeto de lei que proíbe a contratação, por parte da administração pública, artistas que façam apologia ao crime ou ao uso de drogas em apresentações para o público infantojuvenil.
A proposta, de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL), é similar a outras que estão sendo apresentadas em várias cidades do Brasil. Após o debate em São Paulo, o projeto ficou conhecido como “Lei Anti-Oruam”, em referência ao rapper Oruam.