os novos vilões do seu bolso


Você já sentiu que está mais caro encher o carrinho do mercado? Pois é, a inflação continua subindo e afetando, diretamente, o dia a dia dos brasileiros, principalmente quando o assunto é alimentação dentro de casa.

Só em março, os preços dos alimentos consumidos no lar subiram 1,31%, segundo o IBGE. E o motivo? São vários, mas os grandes vilões do momento têm nome e sobrenome: café, ovo e tomate.

Café, ovo e tomate: os novos vilões do seu bolso. (Foto: Reprodução/ Internet)
Café, ovo e tomate: os novos vilões do seu bolso. (Foto: Reprodução/ Internet)

Por que esses alimentos ficaram mais caros?

  • Café: a falta de chuvas prejudicou a lavoura e afetou diretamente a colheita, reduzindo a oferta e elevando os preços;
  • 🍅 Tomate: o calor intenso no início do ano fez os tomates amadurecerem mais rápido do que o normal, o que causou uma queda na qualidade e aumentou os preços;
  • 🥚 Ovo: o custo do milho, principal alimento das galinhas, subiu. E isso tornou a produção de ovos mais cara, além do fato de estarmos na Quaresma, época em que o consumo de ovos aumenta bastante, e, claro, que isso contribui para que o preço suba.

Esses aumentos impactaram o grupo Alimentação e Bebidas, que teve uma alta de 1,17% em março. Esse grupo, sozinho, foi responsável por quase metade da inflação do mês, respondendo por 0,25 ponto percentual do IPCA (índice que mede a inflação oficial do país).

A composição da inflação está pautada nos grupos abaixo, veja a representatividade de cada um deles e quanto cada um impactou no último IPCA.

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Mas afinal, o que é inflação?

De forma simples, inflação é quando os preços sobem de maneira geral. Ou seja, seu dinheiro começa a valer menos porque ele compra menos coisas. Isso afeta todo mundo: desde quem vai ao supermercado até empresários que precisam repor estoque ou pagar insumos.

O principal índice usado para medir a inflação no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ele acompanha a variação dos preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias que ganham entre 1 e 40 salários-mínimos.

Como a inflação afeta o seu dinheiro?

Além de diminuir o poder de compra, a inflação também interfere na rentabilidade dos seus investimentos. Por exemplo:

  • 1. Se um investimento rende 10% ao ano e a inflação no período for de 2%, o ganho real é de 8%;
  • 2. Mas se a inflação for de 11%, o retorno real é negativo: mesmo com rendimento, você perdeu valor.

Um caso comum é o da poupança. Como sua rentabilidade depende da Selic (a taxa básica de juros), se essa taxa estiver menor que a inflação, o dinheiro aplicado ali perde valor ao longo do tempo.

O que fazer para se proteger?

A boa notícia é que existem formas de se proteger da inflação. E tudo começa com informação e planejamento.

  • Entenda como a inflação funciona e acompanhe os índices regularmente;
  • Faça investimentos que rendam acima da inflação, como os títulos do Tesouro IPCA ou fundos com proteção inflacionária;
  • Reavalie seus gastos e crie um planejamento financeiro que leve em conta possíveis aumentos de preço.

O que podemos atestar é que a inflação é um tema que acompanha o brasileiro há décadas. E, com os preços dos alimentos em alta — especialmente do café, tomate e ovo —, é mais importante do que nunca saber como agir.

Manter-se informado, investir com estratégia e planejar bem seus gastos são atitudes que ajudam a proteger seu poder de compra e manter sua saúde financeira, mesmo em tempos difíceis.

  1. Crédito do trabalhador: alívio financeiro ou risco de dívida?

  2. Como manter o controle financeiro mesmo com ganhos inconstantes?

  3. Inflação em alta? Descubra como proteger seu dinheiro



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