Pastor é preso suspeito de abusar menores durante “limpeza espiritual”

Fachada da DEPCA


Um homem de 59 anos, que se apresentava como pastor, foi preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes. Os crimes aconteceram durante sessões de “limpeza espiritual” na casa onde vivia.

Investigações foram conduzidas pela DEPCA. (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) (Foto: Maressa Mendonça)

O pastor foi preso na última terça-feira (18) em sua residência, localizada no bairro Aero Rancho, onde morava com as vítimas.

Conforme informações da delegada Nelly Macedo, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente), o suspeito conhecia as vítimas por conta de sua posição de líder religioso.

“Todas elas viviam em situação de vulnerabilidade, umas por dependência química, outras por estarem na prostituição, e prometia ajudá-las a mudar de vida, conquistava a confiança das vítimas e dos seus familiares (…) e durante esse período, ele dizia que elas eram acometidas de males espirituais e precisavam passar por orações de libertação (…) uma espécie de limpeza espiritual”. 

Ainda segundo a delegada, os “atos libidinosos” eram praticados pelo homem durante essas sessões de limpeza.

As vítimas, com idades entre 13 e 20 anos, começaram a desconfiar do ‘procedimento’ e a questioná-lo, momento em que eram ameaçadas.

“Quando percebia que talvez elas poderiam se rebelar e não querer mais se submeter a ele, então ele passava a ameaçá-las. Para uma, ele chegou a ameaçar de morte o irmão mais novo dela.”

Anotações de ciclo menstrual

Durante o cumprimento das buscas, os policiais identificaram um elevado grau de organização, descrevendo o suspeito como um ‘criminoso articulado’, conforme afirmou a delegada. Entre os materiais coletados, estavam anotações sobre cada uma das vítimas, incluindo o controle do ciclo menstrual.

A Polícia Civil também verificou que o pastor não agiu apenas na capital de Mato Grosso do Sul, mas também em Aquidauana e Terenos, o que levanta a suspeita de que existam outras vítimas.”

As denúncias podem ser feitas nas delegacias da cidade ou na Depca, em Campo Grande, pelo telefone (67) 3323-2500.



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