A Pesquisa da Pecuária Municipal 2023, divulgada nesta sexta-feira (20) pelo IBGE, trouxe informações dos produtos de origem animal e da aquicultura no país. De acordo com o levantamento, o valor de produção em 2023 alcançou a marca de R$ 122,4 bilhões, alta de 5,4% em relação a 2022.
Ainda segundo a pesquisa, os produtos de origem animal atingiram R$ 112,3 bilhões, alta de 4,5% se comparado a 2022, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 10,2 bilhões, aumento de 16,6%.
O rebanho bovino atingiu 238,6 milhões de cabeças em 2023, o maior da série histórica iniciada em 1974. Apesar da marca representar crescimento do rebanho, o acréscimo de 1,6% em relação ao ano anterior, foi o menor aumento percentual observado nos últimos 3 anos, o que mostra a tendência de desaceleração no setor e inversão de ciclo pecuário.
Ranking dos municípios
O São Félix do Xingu (PA), apesar da retração de 2,8% em relação a 2022, mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos, com rebanho de 2,5 milhões de cabeças.
Corumbá (MS) continuou com o segundo maior rebanho do país, 2,2 milhões de animais, e Porto Velho (RO) manteve a terceira posição em 2023, com 1,8 milhão de bovinos. Cáceres (MT) aparece na 4ª colocação com 1,3 milhão de cabeças.
A produção de leite foi recorde em 2023 ao atingir 35,4 bilhões de litros. Ao passo que a produção de leite subiu, o número de vacas ordenhadas decresceu.
Foram contabilizadas 15,7 milhões de vacas ordenhadas, 0,1% a menos do que em 2022, sendo esse total de vacas ordenhadas o menor já registrado desde 1979.
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