O piloto do helicóptero que caiu em Nova York matando seis pessoas relatou que precisava de combustível pouco antes do acidente, no rio Hudson.
A informação foi revelada pelo CEO da companhia que operava o voo. “Ele ligou dizendo que estava pousando e que precisava de combustível, e deveria ter levado cerca de três minutos para chegar, mas 20 minutos depois, ele não chegou”, disse Michael Roth, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, na quinta-feira (10).
Roth também se esquivou de uma pergunta sobre o estado da manutenção da aeronave. Ele disse que cabe ao diretor de manutenção da empresa responder ao questionamento.
A trajetória de voo mostra que a aeronave decolou do sul de Manhattan, fez um círculo perto da Estátua da Liberdade antes de voar rio acima até a Ponte George Washington, a cerca de 300 metros de altitude. Nesse ponto, ele virou para o sul, parando na água perto de Nova Jersey.
De acordo com registros da FAA, o helicóptero que caiu no Rio Hudson foi construído em 2004 e tinha um certificado de aeronavegabilidade emitido em 2016, válido até 2029.
Quando o helicóptero caiu, o tempo estava nublado, com ventos de 16 a 24 km/h, com rajadas de até 40 km/h, de acordo com diversos boletins meteorológicos da região.
Família morta
As vítimas incluíam Agustín Escobar, executivo da Siemens, e sua família, de acordo com uma autoridade policial. A família estava visitando a Espanha, disse o prefeito de Nova York, Eric Adams, durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira (10).
Quatro vítimas foram declaradas mortas no local e outras duas pessoas foram levadas a hospitais locais, disse Tisch. Duas crianças foram levadas ao Centro Médico de Jersey City antes de serem declaradas mortas, disse o prefeito de Jersey City, Steven Fulop, no X.