“Não teve reunião com os servidores públicos e nem tampouco uma audiência pública para que a gente possa debater e ver quais são os pontos que afetam os profissionais. Todos os pontos que o prefeito colocou, afetam muito a nossa vida funcional. E não tem acordo da categoria com esse projeto”, enfatizou o diretor do sindicato.
“Queremos a retirada desse PL, que só destrói a carreira do servidor público, principalmente o profissional de educação”, disse.
O sindicato questiona por exemplo, que o Projeto de Lei aumenta a carga horária do professor, que obriga o servidor a tirar a licença-prêmio e que se não tirar a licença, o profissional estaria se omitindo. Além disso, eles reclamam da questão do fracionamento das férias. De acordo com o sindicato, o PL não estaria contemplando o que já existe.
“Não existe diálogo com o executivo municipal, o Eduardo Paes não atende o sindicato. Às vezes, a Secretaria de Educação atende com um dos assessores que não tem poder de decisão”, questiona o diretor.
“Essa ocupação está acontecendo para que se garanta uma audiência com o prefeito da cidade do Rio de Janeiro. Até agora não tivemos nenhum retorno do executivo”, finalizou
A votação do PL deve voltar para votação na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro na quinta-feira (28).
A CNN aguarda uma posição da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Protesto na Prefeitura
Esses servidores também fizeram uma manifestação na segunda-feira (25) na frente da Prefeitura do Rio na tentativa de uma audiência. Mas não conseguiram. Houve tumulto, confrontos e o protesto terminou com bombas.